sexta-feira, 4 de abril de 2008

O "poker" movido a álcool

O dia em que lesaram um inocente

Uma das formas de comemorar uma boa vitória, no turfe, sempre foi a realização de um amigável e suculento churrasco, na cocheira, numa confraternização com os amigos. Custo muito a atualizar o blog do matungo pela falta de tempo e de memória, uma vez que gosto de contar aqui apenas histórias verídicas (de verdade mesmo). Mas, voltando ao local do crime, um dia destes, lembrei-me de um episódio em que fui vítima de um complô maquiavélico, promovido por amigos, o que dói ainda mais. Poderia deixar de contar o fato humilhante, mas como todos merecem tomar conhecimento deste acontecimento covarde e absurdo, decidi passar adiante. Não vou citar o local nem os protagonistas desta maldade.

Um daqueles matunguinhos que ao longo do tempo defenderam a farda do bucéfalo aqui, venceu com pule boa, reforçando o caixa matunguiniano e decidi comemorar com um grupo de “amigos” e o pessoal da cocheira. Seria num sábado, após as corridas. Tudo providenciado, carne de primeira e um churrasqueiro contratado, foram emitidos os convites e garantida aquela que desce redondo. Churrasco que se preza, sem “loura gelada” não é churrasco. Nas corridas daquele dia, o matungo iluminado acertou uma boa acumulada e o bolso estava recheado, para a alegria geral da nação. Fim das carreiras e vamos pra cocheira. Ainda no prado, comemorando o acerto, algumas latinhas por conta.

Já meio abastecido, o matungo recebeu os amigos e tome carne e cerveja. Lá pelo meio do caminho, “ventava” forte pros lado do bucéfalo, que em certo momento começou a conversar com um cavalo e também com alguns boxes vazios, o que era preocupante. Um dos empregados chegou ao treinador e disse que eu estava pra lá de Bagdá. Aí que o complô foi armado. Alguns amigos, no escritório da cocheira, participavam de um pokerzinho amigável e foram buscar o pobre matungo, de bolso cheio, para participar daquilo que seria um golpe traumático.

Resumindo a história. Em menos de uma hora tomaram toda a minha grana e ainda me convidaram para voltar na semana seguinte, para tentar recuperar a bufunfa suada, obtida na acumulada tão bem elaborada. Saí da cocheira quase de madrugada, bêbado e duro. Tive me valer da carona de um dos “criminosos”, que com a maior cara-de-pau do mundo ainda me disse que o Poker era assim mesmo, pois um dia dava tudo certo e outro, tudo errado. Do pouco que me lembro daquele dia, o melhor momento foi aquele em que os “parceiros”, às gargalhadas, dividiam a minha grana após o término da jogatina.

3 comentários:

Cerca Móvel (KL) disse...

kkkkkkkkkkkkkkk
Viu, foi tentar conversar com os cavalos, dom que existe para poucos, e esqueceu da realidade...
Agora, quanto amigo legal heim...
Ainda bem que não sei jogar poker, posso beber tranqüila na presença dos "amigos" sempre...
Abraços e parabéns...
PS: Bota essa cuca pra funcionar mais e lembrar de outros casos verídicos (de verdade mesmo)

Anônimo disse...

QUE SACANAGEM FIZERAM COM O MATUGÃO ............. GENTE ASSIM NÃO PODE CHAMAR DE AMIGO .........

Anônimo disse...

Ele deu sorte, só perdeu o dinheiro. Poderia ser pior, pois estava bebado.