Desta vez, vou dar nome aos bois. Quando me transferi para São Vicente, em 1981, fiquei responsável pela última cocheira da vila hípica e resolvi, de início, morar no escritório, para ficar mais perto dos cavalos e já acordar pronto para o trabalho. No primeiro boxe, colado ao lugar onde eu dormia, estava alojado um lindo alazão, cara branca, chamado Kansas Boy. Ca

Já enjoado com o tal do “sonho”, aproximei-me de Kansas Boy e ofereci a ele a guloseima. Ele cheirou, cheirou e sentindo a presença de açúcar na “parada”, não teve dúvida, abocanhou e saboreou o presente. Bom, até aí tudo bem. Na noite seguinte, voltei à noite pra cocheira e lá estava o “sujeitinho” me encarando, como se perguntasse: “Cadê o meu sonho”. Não dei bola e fui dormir. O bicho começou a cavar, a relinchar, a rolar na cama, sem parar. Fui olhar para ver se estava com cólicas ou outro problema e quando cheguei na porta do boxe, ele parou e ficou me olhando. Não acreditei naquilo e fui me deitar de novo. E outra vez o escândalo continuou. De novo fui até lá, abri a porta do boxe e ele ficou quieto. E o drama continuou até que fui à padaria e trouxe o “sonho”. Ele comeu e ficou feliz da vida, chegou a sorrir. Bom, isso durou até a primeira corrida dele, comigo. Ganhou e em seguida o entreguei para outro treinador, em Campinas, bem longe da baixada...Chega!
Um comentário:
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKK, viu Matungo... o Kansas podia não falar, mas vc entendeu direitinho o que ele queria.. Parabéns.... esse sonho foi um sonho...
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